Chaire Franco-Brésilienne/ Cátedra Franco-brasileira 2021

L’équipe du groupe CoPALC, sous la direction scientifique de Mme Giulia Manera (Université de Guyane) et M. Adrián Fanjul (Université de Sao Paulo), a été lauréate du programme de chaire franco-brésilienne coordonné par le Consulat Général de France à Sao Paulo. Dans ce cadre, elle a l’immense plaisir de vous présenter son programme annuel qui s’étendra d’avril à septembre 2021.

Entièrement numérique, il comportera trois volets : séminaire en ligne, workshop et cours rattaché à l’UNILA (Université d’Intégration Latino-Américaine). Il visera à prolonger les travaux du CoPALC autour de l’étude comparative et transdisciplinaire des prisons et des colonies pénitentiaires en Amérique latine et dans les Caraïbes.

Nos axes méthodologiques font référence à un double champ d’études : études pénales et criminelles, colonial studies . L’ambition du groupe est de replacer les colonies pénales dans la construction de l’État moderne par la disciplinarisation des sociétés mais également de mieux comprendre le fait colonial dans un continent marqué par des “indépendances sans déconolonisation”.

Nous remercions chaleureusement les participants qui ont bien voulu répondre à notre proposition.

A equipe do grupo CoPALC, sob a direção científica da Sra. Giulia Manera (Universidade da Guiana) e Sr. Adrián Fanjul (Universidade de São Paulo), foi laureado com o programa de cátedras franco-brasileiras coordenado pelo Consulado Geral da França em São Paulo. Neste contexto, é com extrema satisfação que apresentamos o programa anual, que se estenderá de abril a setembro de 2021.

Totalmente digital, o programa está organizado em três módulos: seminário online, workshop e curso vinculado à UNILA (Universidade Latino-Americana de Integração). O objetivo é estender o trabalho do CoPALC em torno do estudo comparativo e transdisciplinar das prisões e das colônias penais na América Latina e no Caribe.

Nossos eixos metodológicos referem-se a um duplo campo de estudo: estudos penais e criminais, estudos coloniais. A ambição do grupo é repensar as colônias penais na construção do estado moderno, disciplinarização das sociedades e também melhor entender o fato colonial em um continente marcado por “independências sem descolonizações”.

Agradecemos calorosamente aos nossos participantes que gentilmente respondem à nossa proposta.